quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Marc(a dor).


Marco a dor de nós dois,

Consinto o nosso inflingir,

Consinto que me atraiçoes,

Neste teu breve ressurgir.

És lâmina fria traiçoeira,

E eu, lobo dócil sem matilha,

Que me encantei na ratoeira

Da noite que nos partilha.

Quem dera que fosses a paz,

"Excalibur" sem a vingança,

Quem dera que não fosses capaz

De apunhalar a nossa esperança!

És adaga de Nobre metal,

Forjada na nossa imaginação,

És faca de dois gumes, igual

À tua devastadora intenção.



JMC In Punição (Marcador)

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