Sais na noite de bar em bar,
Onde outros esvaziam conversas
Mudas de sentido; no vulgar ritual,
De escusadas promessas.
*
Da vida que não te deseja,
Mal dirás na frustração,
Acompanhada do teu sofrer,
Silenciosa...por condição.
*
E vês-te a ti num copo vazio,
Solidário, calado e transparente,
Servido nas vezes sem conta;
Vulgarizado, continuamente...
*
Sou capaz de te imaginar,
Nos passos do teu egoísmo.
De concordar no teu suicídio,
Incapaz de te indicar o abismo.
*
És cliente da influência,
Jogador de muito perder,
Adormecido no instinto, I
nsuficiente...como ser.
*
Anjos passeiam na madrugada.
Conduzidos na tua ficção.
Negros demónios embriagados,
Empenhados na tua extinção.
*
JMC In Contradição